Éramos dois, afinal. Dois-não-juntos. Exautos do tema: o Amor. Agora de beijos vazios, lábios esquivos. Abraços-forca. Braços pesados que comprimem ombros, cintura, coxas. E derrubam tudo. Tínhamos os mesmos olhos escuros. Os seus-meus e os meus-seus. Eram mais que reflexos. Tão mais que reflexos. Mas os meus partiram e não quiseram carregar os seus. Juro que não os roubei, você mesmo os perdeu.
Éramos dois, éramos um. Mas agora não. Hoje não
Pra sempre não.
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