quarta-feira, 26 de novembro de 2008

To prove a point.

It all stars with a verse: to point.
At this point something is pointed.
Beside the point, she shouldn't, she couldn't, she wouldn't stretch a point.
Even with something pointed at her pointy ears - she's an elf. At least to his pointed point of view. That was the point of the pointy four pointed neckless he gave her to prove this point.

He needs to point him self as a point.
At this point something was pointed.
At this point something was pointed.
At this point something was pointed.

What sound does a pointy something when it's pointed to pointy ears, by pointy hands, pointy eyes and flat heart?

26 de novembro de 2008

Como se fossem borboletas, ela havia prendido o instante entre os dedos antes que ele nunca mais fosse seu. E não o era.
My fairweather friend, absent in the end. Absent in the end.

Ando vivendo de escritos antigos.
E eu não quero.
E eu não o quero.

4 de julho de 2006

Como se fossem borboletas, ela havia prendido o instante entre os dedos antes que ele nunca mais fosse seu. Então, cerrou bem os olhos na tentativa de gravá-lo no fundo das pálpebras. Pintava-o somente para tê-lo em seus sonhos quando estivesse só na calada noite e cansada em demasia para procurar a companhia de uma estrela qualquer. Pincelou seu rosto num quadro branco de memória. Desejava nunca esquecê-lo, pois via nele toda a sinceridade para compôr um amigo e mãos confiáveis que a guiariam tranqüilamente pelo mundo - se o pedisse. Finalizou o momento com um beijo doce que a marcaria até o fim de seus dias. E assim, desenrolou seus braços de suas costas e partiu com a promessa dos mais constantes retornos.

domingo, 16 de novembro de 2008

Ele

Evitava seus olhos, temendo que se escoassem dentro dos meus, visse minha alma gritar seu nome. Despia meu corpo vestido de noite - só, com a intesidade da vígilia -, e me fazia nua, transparente e frágil. Ao seu gosto. Senti que quebraria em inúmeros pedaços, com o menor toque seu. E, ainda assim, anseava por ele.

O sangue forçava passagem pelas veias pulsantes, que serviam de fervoroso compassso para a sinfonia vinda do mar. A calmaria passou e o vento nos soprava desordenado. O bater das ondas nos penhascos era a única voz que se pronunciava. Esculpia a história. Nem eu, nem ele, ousávamos fazer uso de palavras: nenhuma a ser expelida por lábios trêmulos. E, ainda assim, anseava por elas.

A Ilha

Perceberam-se cercados por água, os pés afundados na areia. Os dois. Não fala de amor. Tinha ele apenas os ombros caídos -bem caídos- e cabelos que brilhavam a luz do sol. Nada lhe ofertou além do silêncio da boca, a boca e o contorno dos braços. Enlaçou-a pela cintura como um convite para uma dança ímovel. "As palavras são ofídicas, melhor não atiçá-las.". Ficou só no pensamento. Afásico, nada a contou - logo para ela, que desejava ouvir tudo.

Restou apenas os escritos de seus olhos.

Je suis Hélène, dejá

Même au mieux de ton bras, je suis loin de toi. et non, tu n'as pas une figure. Tu n'as pas un nom. J'adore et detest l'inconnu.

Without your senseless hate

Éramos dois, afinal. Dois-não-juntos. Exautos do tema: o Amor. Agora de beijos vazios, lábios esquivos. Abraços-forca. Braços pesados que comprimem ombros, cintura, coxas. E derrubam tudo. Tínhamos os mesmos olhos escuros. Os seus-meus e os meus-seus. Eram mais que reflexos. Tão mais que reflexos. Mas os meus partiram e não quiseram carregar os seus. Juro que não os roubei, você mesmo os perdeu.

Éramos dois, éramos um. Mas agora não. Hoje não

Pra sempre não.