domingo, 16 de novembro de 2008

Vincent

Ele pintava com amarelo ouro e azul da china. Pintava o sol, o vento. Soprou nuvens transformadas em ondas, torceu o trigo - agora raios. Em telas, retratrou o invísivel. O frio, a tormenta. A claridade que queima os olhos. Aos seus, flores eram espirais tontos de luz, laranja-fúria que flerta com o sol. Campos embriagados numa dança sem compassos. Nada é inerte, tudo move. Tudo é vida, vida e morte.

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